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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Portaria MS/SNVS nº 272, de 8 abril de 1998

Objetivo:

Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral.



Clique aqui para baixar (em pdf) a Portaria MS/SNVS nº 272, de 8 abril de 1998.

Resolução - RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004

Objetivo:

Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para o funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica (STA).



Clique aqui para baixar (em pdf) a RESOLUÇÃO –RDC/ANVISA nº 220, de 21 de setembro de 2004.

Aulas - Slides

Disponíveis aqui as aulas da Profª. Camila Braga Dornelas ministradas na turma do 6º período de Farmácia referente ao período letivo 2009.2

Introdução a Farmacotécnica- em ppt

Classificação das Formas Farmacêuticas- em ppt

Operações Farmacêuticas- em ppt

Preparações extrativas- em ppt

Soluções 1- em ppt

Soluções 2 (Preparações líquidas orais) - em ppt

Incompatibilidade farmacêutica - em pdf.





Aula de Legislação - em ppt
Ministrada pela monitora Rosane Soares Oliveira

História da Farmácia e da manipulação de medicamentos no Brasil




A história da manipulação de medicamentos tem relação com a história da medicina. Na antiguidade o homem utilizava recursos naturais, minerais ou animais para se proteger e se curar das enfermidades, através da observação dos sintomas após a ingestão de determinada planta, ou aplicação na pele, ou mesmo através da observação da utilização destas plantas pelos animais. Assim, quando um animal apresenta certa enfermidade e ingere determinada planta observa-se melhora de seus aspectos sintomáticos, o homem ao observar isto, tende a imitar, fazendo também uso daquela planta para se curar. E foi assim, através da experiência, que o homem aprendeu que na natureza existem recursos que podem ajudar ou auxiliar na manutenção ou restabelecimento de sua saúde.

A medicina começou a ser praticada no Egito, por volta de 4600 A.C. Os primeiros relatos de enfermidades estão relacionados a problemas dentais e/ou bucais, como dor de dente e feridas gengivais.

No Brasil, os jesuítas construíram as primeiras enfermarias e boticas em seus colégios. Um jesuíta era responsável por cuidar dos doentes, enquanto outro era responsável por preparar os remédios. Nas boticas os jesuítas dispensavam medicamentos e drogas vindos do velho continente, posteriormente, devido à pirataria e as dificuldades de navegação, passaram a manipular remédios com plantas medicinais encontradas na região identificadas através do conhecimento dos Pajés, originando assim, os primeiros boticários do Brasil.

Uma importante botica do país na época se localizava na Bahia, era responsável pelo abastecimento de medicamentos para as outras boticas do país, sendo, por tanto, um centro distribuidor.

Os jesuítas possuíam um receituário próprio, em que continham métodos de preparação dos remédios bem como de obtenção de produtos químicos, como o nitrato de prata, denominado, na época de pedra infernal.

Somente em 1604 as boticas foram autorizadas como comércio, a partir daí as boticas se multiplicaram pelo país e eram dirigidas por boticários aprovados em Coimbra pelo físico-mor (médico), ou por seu delegado comissário no Brasil, em Salvador, capital na época. Porém, a facilidade de se obter esta aprovação, muitas vezes haviam boticários analfabetos, levou ao estabelecimento de boticas ilegais.

De acordo com as Ordenações (conjunto de leis portuguesas que regiam o Brasil colônia) o comercio de drogas e medicamentos era exclusivo dos boticários, com base nisto, no ano de 1744, o físico-mor do reino, através de seu comissário em São Paulo, ordenou o cumprimento do regimento. Intensificaram as fiscalizações do exercício da profissão de boticário, estabelecendo multas ou apreensão dos estoques. Crio-se, então um regimento em que instituía que os boticários só recebessem comissão se fosse formados em Coimbra, estabeleceu também o valor do salário, exigência de balanças pesos e medidas, conservação das drogas vegetais, medicamentos galênicos, produtos químicos, etc.

Em 7 de abril de 1794, foi adotada a farmacopéia Geral para o Reino de Portugal e Domínios, de autoria de Francisco Tavares, professor da Universidade de Coimbra. Antes disso, era utilizada a antiquada Farmacopéia Ulissiponense Galênica e Química de Joan Vigier, de 1716.

A primeira escola de medicina e farmácia foi fundada com a chegada da Família Real e a Corte Portuguesa, em 1808. Nesta escola, médicos e farmacêuticos aprendiam a manipulação e a terapêutica médica da mesma maneira.

Em 1832, as escolas médicas que existiam foram transformadas em Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. Com isso regulou-se o ensino de farmácia. Porém, a concretização do ensino de Farmácia só aconteceu em 1925, com a criação da Faculdade de Farmácia, na Universidade do Rio de Janeiro.

As primeiras indústrias farmacêuticas no Brasil surgiram após a segunda guerra mundial, que teve fim em 1945. Devido a isto a manipulação de medicamentos foi perdendo seu espaço, ficando restrita a ambientes hospitalares e a poucas farmácias. O ressurgimento ocorre na década de 70, em especial no Rio Grande do Sul, desta vez as farmácias de manipulação voltam como atividade restrita do profissional farmacêutico. Até os dias atuais a manipulação de medicamentos se desenvolveu significativamente em todo o país, assim como o crescimento técnico-científico dos farmacêuticos.

Bibliografia:

http://www.crf-pi.org.br/secao.php?sec_id=65
http://www.portalfarmacia.com.br/farmacia/principal/conteudo.asp?id=6546

O que é Farmacotécnica?

A Farmacotécnica é a área do conhecimento que estuda as formulações, a preparação, estabilidade, dispensação e eficácia das formas farmacêuticas. Durante muito tempo foi denominada de Farmácia Galênica, entretanto, hoje, este termo é mais empregado para exprimir a parte da Farmacotécnica que trata das preparações obtidas principalmente de drogas vegetais.
O planejamento e formulação corretos requerem considerações sobre as características físicas, químicas e biológicas dos fármacos e adjuvantes farmacotécnicos que, por sua vez, devem ser compatíveis entre si para fornecer medicamentos estáveis, eficazes, seguros, fáceis de administrar e atrativos para o paciente.

Conceitos Básicos

Droga

Toda substância, seja ela natural ou sintética, que quando introduzida no organismos modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.

Exemplificando:

Cocaína: Pode ser utilizada sem a intenção benéfica, possui poder estimulante e alta capacidade de causar dependência. Tem uso clínico como anestésico local, com destaque para mecanismo diferente da ação psicotrópica, bloqueia canais de sódio dos neurônios e nervos periféricos impedindo o potencial de ação.


Paracetamol: Ou acetaminofeno. É um antiinflamatório não esteroidal com pode analgésico e antipirético, muito utilizado para combater dores e febre. Este é o tipo de substância que é utilizada com intenção benéfica, porém em altas doses ou em uso crônico pode causar reações adversas, principalmente efeitos gastrointestinais.



Remédio

(re = novamente; medior = curar)

Qualquer recurso utilizado com intenção benéfica, podendo ser substância de origem animal, vegetal, mineral ou sintética, ou mesmo massagens, água, exposição ao sol, exercícios, fé ou crença, etc.

Exemplificando:

Massagens:                                                          

Medicamentos:


Fármaco

(pharmacon = remédio)

Possui estrutura química conhecida e tem a propriedade de modificar uma função fisiológica já existente, não criando outra função.

Exemplificando:

Sinvastatina: Estrutura química conhecida. Pertencente a classe das estatinas. É administrada com o objetivo de reduzir os níveis de colesterol e lipídeos no sangue.



Medicamento

(medicamentum = remédio)

Produto farmacêutico obtido com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Em geral está associado a uma forma farmacêutica e a uma fórmula farmacêutica (ver conceitos adiante).

Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.

Inovador

Medicamento composto por no mínimo um fármaco ativo, deve ser comercializado em mercado nacional. Este fármaco ativo deve ter sido objeto de patente por parte da empresa responsável por sua elaboração e introdução no mercado do País de origem. A patente pode já está extinta.

Geralmente o medicamento inovador é considerado medicamento de referência.

Referência

Produto inovador registrado em órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País. A eficácia, segurança e qualidade devem ser comprovadas cientificamente.

Similar

Apresentam os mesmo princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, posologia, forma de administração, indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica do medicamento de referência. As diferenças podem ser encontradas no tamanho e na forma do produto, no prazo de validade, na embalagem, na rotulagem, nos excipientes e veículos.

O medicamento similar deve sempre ser identificado por nome comercial ou por marca.

Genérico

Medicamento semelhante a um produto de referência ou inovador, sendo equivalente a este, podendo, por tanto ser substituído. Deve ter eficácia, segurança e qualidade comprovadas, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI. Geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade.


Essenciais

Medicamentos considerados básicos e indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população.

Obs: Acesse http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/essencial.htm para obter a Relação Nacional de Medicamento Essenciais - RENAME.

Fitoterápico

Obtido através de matérias-primas ativas vegetais, por processos tecnologicamente adequados, e com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para auxílio em diagnósticos.

Deve-se ter o conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como reprodutibilidade e constância de sua qualidade.

Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.

Homeopático

São preparações farmacêuticas ministradas segundo o principio da similitude, com fins preventivos e terapêuticos, elaboradas pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas, de acordo com as regras farmacotécnicas descritas na Farmacopéia Homeopática Brasileira.

Microglóbulos, empregados na elaboração de medicamentos homeopáticos.

Formas Farmacêuticas

Maneiras como as drogas se apresentam para o uso.

Fórmula Farmacêutica

Relação de todos os componentes de um determinado medicamento.

Oficinal

Medicamento preparado sob responsabilidade de um farmacêutico, dispensado na farmácia, inscrito e descrito em Farmacopéias, destinado a paciente individualizado, mediante prescrição médica ou conteúdo anódino.

Magistral

Medicamento preparado por manipulação em farmácia, apartir de fórmula constante de prescrição médica ou conteúdo anódino.

Bibliografia:

http://www.portalfarmacia.com.br/
www.fitoterapia.com.br/portal/index.php?opinion=com_content&task=view&id=54
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/glossario/glossario_M.htm
Diário Oficial, Impresa Nacional Nº 243 – DOU de 19/12/07 - Resolução nº 467, de 28 de Novembro de 2007. (Clique aqui para baixar documento em pdf.)

Mapa conceitual sobre Formas Farmacêuticas



Mais um Mapa Conceitual para facilitar nossos estudos. Este é sobre Formas Farmacêuticas. Temos também aqui no blog Mapa especificamente sobre Formas Farmacêuticas líquidas.

Abaixo segue a imagem do Mapa conceitual referente a esta postagem, basta clicar na imagem.

Bons Estudos!

Mapa conceitual sobre Formas Farmacêuticas Líquidas



Os Mapas Conceituais são feramentas didáticas semelhantes a diagramas, indicando a relação entre conceitos ligados por palavras. Facilitam o entendimento do assunto e podem ser muito utéis para revisões posteriores.
Segue abaixo um Mapa Conceitual sobre formas farmacêuticas líquidas (xaropes, melitos e elixires).


Mapa Conceitual sobre Operações Farmacêuticas



Disponibilizamos para vocês mais um Mapa Conceitual, desta vez sobre Operações Farmacêuticas. Este Mapa pode auxiliar nos estudos, facilitando a visão como um todo do assunto e relembrando conceitos de  forma mais prática.

Basta clicar na figura abaixo:





- Elaborado pelo programa Cmaps Tools, disponível em: http://www.baixaki.com.br/

Formulário Nacional

Foi aprovada (RDC nº 222/2005) a primeira edição do Formulário Nacional, o código oficial brasileiro onde estão inscritas formulações farmacêuticas oficiais, estáveis, de uso consagrado internacionalmente. O objetivo principal do Formulário é a padronização dos medicamentos, com o intuito de assegurar a qualidade dos mesmos.


Resolução - RDC nº 67, de 8 de Outubro de 2007

Dispões sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso humano em farmácias

Clique aqui para baixar a RDC nº 67, de 8 de Outubro de 2007.

Resolução - RDC nº 87, de 21 de Novembro de 2008

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 87 , DE 21 DE NOVEMBRO DE 2008.

Altera o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.

Portaria nº 344

Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial

Clique aqui para baixar a Portaria nº 344, de 12 de Maio de 1998.